Falar de Business Intelligence nos dias atuais é algo extremamente necessário para qualquer companhia. Engana-se, portanto, quem imagina que esse tipo de análise está ligado somente às áreas que trabalham com tecnologia e internet.

Por conta disso, se faz necessário ter uma noção melhor do que é, para que serve e como esse conceito funciona na prática. Em tradução livre, B.I. significa Inteligência de Mercado, e aqui já se explicam muitos de seus princípios.

E, se você precisa desse conhecimento para seu varejo, neste texto encontrará tudo que precisa saber. De exemplos a ferramentas, você descobrirá a importância do Business Intelligence para o seu negócio.

O que é Business Intelligence

De forma simplificada, o conceito de Business Intelligence se resume a utilizar dados para melhorar a tomada de decisões. Assim, pode-se entender que os processos necessitam de coleta, análise e monitoramento de dados antes de tomar decisões importantes.

Muito mais do que uma forma de vender ou aumentar os lucros, aqui se encontra uma maneira de entregar, no momento correto, as informações àqueles que necessitam delas.

Pilares do Business Intelligence

Embora muitos pensem que não, estratégias de Inteligência de Mercado são bem complexas. Para gerar resultados, portanto, se faz necessário seguir alguns passos.

Na prática, todo o conceito se baseia em três pilares principais, os quais moldam a estratégia e permitem sua eficácia ao longo do trabalho.

Coleta de dados

Para iniciar uma análise eficiente em qualquer companhia, é preciso pensar nas informações necessárias. Logo, o primeiro pilar do Business Intelligence é a coleta de dados.

Essa é uma parte imprescindível para seu negócio, visto que é por meio dessas informações que você tomará decisões. Atenção é essencial nesse momento, sendo necessário conferir a veracidade dos fatos e números.

Nessa etapa, podem ser incluídos dados internos e externos. Assim, se faz interessante levantar números de produtividade, oportunidades, custos, reputação e vendas. Vale ressaltar, ainda, que erros nesse pilar podem interferir em todo o prosseguimento da estratégia.

Organização, Análise e Apresentação dos dados

Com os dados em mãos, se faz necessário organizá-los. Sendo assim, o segundo pilar do Business Intelligence se inicia com a organização destes, de forma a tornar possível extrair insights valiosos.

Afinal, com os dados organizados, fica mais fácil analisá-los a fim de descobrir informações importantes. Por outro lado, também é necessário que o profissional tenha noção do mercado e da companhia em que atua, para melhor interpretar todos os dados.

Por fim, as informações devem ser apresentadas àqueles que têm poder de decisão dentro da companhia. Com elas, os gestores poderão executar ações mais certeiras, com menos risco e maior eficiência.

Tomada de ação e monitoramento de resultados

Muitas empresas finalizam os processos de Inteligência de Mercado na fase anterior. Porém, essa é uma atitude precipitada, pois é somente após a tomada de decisão que será comprovada ou não a eficiência da proposta.

Nem sempre as ações executadas são corretas, visto que o mercado muda, bem como a estrutura interna das companhias. Por isso, é de extrema importância manter um monitoramento de cada uma das ações propostas.

Em alguns casos, se faz necessário executar mudanças na estratégia após esta ser colocada em prática. BI é um processo constante e que está suscetível a transformações do começo ao fim. É preciso adaptar as ações sempre que houver alterações nos dados e nas análises.

Os principais impactos do Business Intelligence no varejo

Quando focado no varejo, o Business Intelligence se mostra uma excelente alternativa para diversos propósitos. São muitos os benefícios que esse processo pode trazer ao seu negócio. Da gestão do estoque às análises internas, implantar essa metodologia irá fazer a diferença em sua companhia.

Relacionamento com o consumidor

O primeiro impacto direto do Business Intelligence em sua companhia se encontra no relacionamento com seus clientes. E aqui é preciso destacar o relacionamento do início ao fim, visto que os processos de vendas começam antes mesmo da pessoa tornar-se um cliente.

Por meio dos dados, por exemplo, é possível descobrir novos mercados e, assim, encontrar novos consumidores potenciais. Com essas informações, constrói-se uma estratégia para atingi-los e, em seguida, transformá-los em clientes ativos. Mas não para por aí.

A análise das informações tem também como foco fidelizar essas pessoas, principalmente ao verificar seus gostos e necessidades. Se faz possível, portanto, entregar uma comunicação efetiva, trabalhando diretamente no relacionamento constante.

Este pode até parecer um ponto indiferente às empresas, até se deparar com alguns dados. Segundo Philip Kotler, o custo de reter um cliente é cerca de 5 vezes mais baixo que o de conseguir um novo. Assim, trabalhar o relacionamento com o cliente é extremamente econômico.

Gestão e tomada de decisões

Nesse ponto, encontra-se muito do que foi dito anteriormente. Afinal, tanto a gestão dos dados quanto a tomada de decisões fazem parte do segundo e terceiro pilares do BI, respectivamente.

Muito mais do que etapas do processo, porém, ambos são grandes benefícios de aplicar a Inteligência de Mercado em sua empresa. Afinal, é preciso ter muito cuidado para que não ocorra tomada de decisões equivocadas que podem interferir em todo o negócio.

O impacto da aquisição e análise de dados é direto nos resultados de qualquer companhia, ainda mais se for bem feito. Nos casos bem sucedidos, inclusive, os frutos podem se estender por toda a empresa, do estoque ao faturamento.

Por conta disso, é preciso entender que trabalhar o BI em seu varejo é um investimento imprescindível. Em momentos em que o comércio online cresce e concorre diretamente com as lojas físicas, é preciso evoluir. Para tanto, nada é mais efetivo do que trabalhar com informação e boas análises.

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